Mudar de casa, apesar de quase sempre prazeroso, pode ser um processo estressante até todas as coisas estarem arrumadas e organizadas. Este processo não estressa apenas os moradores humanos, mas também os pets, que veem seu espaço e rotina completamente alterados de uma hora para outra. Pensando em como deixar esta experiência um pouco menos traumática, neste post vamos falar sobre como adaptar o pet na casa nova.
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A boa notícia é que eles possuem a habilidade de se adaptar rapidamente. Quando falamos de cachorros e gatos, principalmente, a presença dos donos na casa já é meio caminho andado para que eles sintam que aquele é o novo lar. As dicas aqui servem para que tenhamos menos dor de cabeça com o comportamento dos animais em curto prazo.
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1 – O dia da mudança
O dia da mudança em si pode ser muito estressante para o pet. Aos poucos, ele vai vendo todo aquele lugar com o qual se acostumou se desmontado e levado embora. Apesar de não parecer, eles sentem muito isso e podem ter até a impressão de que os donos estão partindo sem eles.
O ideal neste sentido é levar o pet para um terceiro local, ou seja, um que não seja nem a origem nem o destino da mudança. Pode ser um hotel especializado ou a casa de um cuidador. Uma vez que tudo estiver organizado, ele só leva-lo até a nova casa e deixa-lo se ambientar.
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Caso não seja possível deixar o pet com outra pessoa, o melhor é levá-lo já para a nova casa, antes mesmo dos móveis chegarem. Assim, ele vai aos poucos percebendo que um novo lar está sendo construído. Para isso, porém, é indispensável que os donos estejam no local. Vamos lembrar mais uma vez: os pets precisam de pessoas, não de lugares.
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2 – Manter a rotina no novo lar
Uma vez que tudo está pronto, o pet precisa que sua rotina seja mantida. Os horários dos passeios devem ser os mesmos, assim como das refeições. O animal precisa de um local para usar de banheiro e outro para comer no mesmo estilo que tinha na casa antiga.
É preciso ver neste momento se o pet está se sentindo acuado, amedrontrado ou se está apresentando um comportamento ruim, destruindo móveis etc. Caso esteja com algum desses sintomas, o ideal é procurar um especialista em comportamento animal para entender exatamente onde está o problema.
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Na maior parte das vezes, contudo, não é preciso muita preocupação. Normalmente, os pets se sentem donos da casa antes mesmo dos humanos.
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3 – As coisas do pet
Um fator muito importante para o pet se sentir em casa são os seus pertences, seja os brinquedinhos, o pote de água ou de comida, a caminha e até mesmo seus móveis favoritos – quase sempre um sofá.
Quando ocorre uma mudança, devemos levar o máximo desses pertences juntos conosco para eles entenderem que a única mudança foi de lugar. De resto, tudo está como devia estar.
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Quando ocorre uma mudança como essa, alguns de nós aproveita para jogar fora o que não usa mais ou está velho para comprar coisas novas. No caso dos itens dos pets, a estratégia deve ser diferente. Mesmo que compremos coisas novas para eles, devemos manter as antigas por mais algum tempo até eles se acostumarem com a nova casa.
Desta forma, a adaptação fica muito mais fácil.
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4 – Explorando a casa nova
Quando chegamos numa casa nova com nossos pet, devemos deixar que eles conheçam todos os cantos do imóvel, identifiquem o cheiro e relacionem os ambientes com o da casa anterior.
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Ainda que haja lugares em que eles não possam entrar, o ideal é deixar que reconheçam para, depois, colocar limites no trânsito dentro de casa. Isso ajuda o pet a se sentir mais confiante em todas as suas atividades, sabendo que não existe perigo na casa nova.
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5 – Adestramento profissional
Como falado anteriormente, alguns pets podem apresentar comportamento problemático quando submetido a uma mudança tão grande. Não significa que fizemos algo de errado no processo, apenas que eles não assimilaram bem o que ocorreu por alguma razão.
Neste caso, é interessante procurar por ajuda profissional. Os adestradores podem ajudar o pet a entender o novo espaço e apresentar soluções para estes comportamentos que trazem prejuízos aos donos. Geralmente, as soluções são mais simples do que imaginamos e envolvem muito mais recompensas do que castigos.
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5 – Proteção
Precisamos lembrar sempre que o pet não está mais naquele lugar que se acostumou como sendo sua casa. Sendo assim, a adaptação pode demorar um pouco, momento em que sua segurança fica ameaçada.
Quando se muda para uma casa, principalmente as que não possuem muros nem cercas, como no caso dos condomínios, é possível que eles tentem fugir. Por isso, precisamos redobrar a atenção. Muitos condomínios permitem que as casas com pets possuam pequenas cercas para evitar que eles circulem pela via. Mesmo assim, isso não é um obstáculo para gatos e muitos cachorros.

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O ideal é ir adaptando o pet gradativamente com seus espaços até que ele se sinta num lugar seguro. Pode começar limitando-o apenas a ficar dentro de casa, depois com breves saídas ao quintal e ao jardim, passeios rotineiros pela vizinhança etc.
Com o tempo, ele vai ficando mais confortável e percebe onde é o seu devido lugar.
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6 – Tempo de adaptação
Cada pet tem seu tempo de adaptação na casa nova e é muito difícil mudar isso. O recomendado é ter paciência e atenção para identificar quais são os pontos onde ele está tendo mais dificuldade.
Não adianta brigar, deixar de castigo ou alterar a rotina de forma brusca. Isso pode só piorar a situação. Devemos lembrar que a mudança é difícil para todos e que, assim como as pessoas, cada um possui sua própria capacidade de estar num novo ambiente.
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Resumindo como adaptar o pet na casa nova
Para deixar o processo de mudança menos estressante para o animal e adaptar o pet na casa nova, o melhor que se tem a fazer é seguir as dicas:
- Deixe o pet longe das duas casas no dia da mudança. Se não for possível, leve-o antes de tudo para a casa nova.
- Mantenha a rotina no novo lar, incluindo horário de passeios e refeições.
- Leve as coisas do pet junto com eles. Se quiser substituir por coisas novas, mantenha as velhas por algumas semanas antes de doar ou jogar fora.
- Deixe-o explorar a casa nova, até mesmo os lugares onde ele não vai poder entrar depois.
- Redobre a atenção para evitar possíveis fugas no primeiro dia.
- Respeite o tempo de adaptação do seu animal.