Atualmente, no Brasil, há cerca de 17 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, segundo um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). E quase metade dessa parcela, 49,4% é de idosos. Esses números só reforçam a necessidade de uma arquitetura inclusiva em estabelecimentos comerciais e residenciais.
Mas quando se ouve falar acessibilidade, é comum pensar em restrições de uso do ambiente, falta de estética, design e conforto, além do encarecimento do projeto, e não é bem assim.
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As normas e leis específicas sobre os direitos das pessoas com necessidades especiais (PNE) e idosos não podem ser encaradas como uma difícil adequação de espaços, mas sim como uma simples concepção do ambiente com mais qualidades e atributos que o ambiente “comum”.
Banheiros para cadeirantes, rampas, plataformas, elevadores acessíveis, pisos táteis, barras de apoio, sinalização inclusiva são alguns itens necessários quando se fala em acessibilidade. Confira abaixo algumas dicas de como aplicar arquitetura inclusiva na sua casa!
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O que é arquitetura inclusiva?
A arquitetura inclusiva busca incluir as diversas necessidades no seu planejamento residencial. É projetar para além do pessoa padrão — jovem, saudável, magro e sem qualquer necessidade especial. Da mesma forma que crianças podem precisar de proteção (telas e grades) em sacadas e janelas, ao longo da vida adulta as pessoas podem precisar de rampas para acessar alguns lugares.
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Banheiros para cadeirantes, rampas, plataformas, elevadores acessíveis, pisos táteis, barras de apoio, sinalização inclusiva são alguns itens necessários quando se fala em acessibilidade, algo que hoje em dia não é desconhecido, porém ainda assim existe uma certa “exclusão” às pessoas com algum tipo de limitação ou deficiência, e lhes negando o direito de ir e vir, de estudar, fazer atividades independentes e principalmente ter uma vida considerada digna.
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Como tornar a casa mais acessível?
Para projetar e pensar em uma residência acessível, vale lembrar dessas 7 palavras:
- 1. Flexibilidade
- 2. Simplicidade
- 3. Facilidade
- 4. Segurança
- 5. Eficiência
- 6. Conforto
- 7. Estética
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De forma geral, recomenda-se um ambiente clean, sem muitos móveis e ornamentos, para facilitar a circulação. A instalação de barras de segurança e iluminação específica em determinados ambientes também é recomendável. As áreas externas devem ter pisos antiderrapantes e rampas e/ou elevadores, quando necessário.
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Podemos contar com um ambiente acessível, com pequenas e estratégicas alterações em um projeto “comum”. Confira as nossas dicas de uma arquitetura inclusiva.
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Sala de estar e jantar
Embutir o tapete para evitar que pessoas com dificuldades de mobilidade, como levantar os pés, tropecem. Todas as janelas devem ter peitoril de 70 cm e os vãos das portas devem ter, no mínimo, 90cm. Uso de mesa redonda e vão livre de, pelo menos, 75 cm, para facilitar a circulação. As tomadas devem estar a 40 cm do chão, altura mínima para uso de aparelhos sem dificuldades.
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Cozinha
As pias devem ter a altura mínima de 85 cm, com vão livre de 73 cm, para melhor circulação. As cozinhas com bancadas no centro (ilhas) são ideais e, se possível, todos os equipamentos devem ter acionamento elétrico.
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Banheiro
Por ser uma área molhada, esse ambiente exige atenção especial. Bons exemplos: torneira de monocomando, inclinação do espelho em 10%, altura do interruptor e tomada a 1 metro do chão, porta de correr embutida ou com abertura para fora, piso antiderrapante, utilização de barras e espaço para giro da cadeira de rodas.
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Quarto
Cantos arredondados, dimensionamento dos armários para facilitar o acesso às roupas e calçados, portas de correr para ganhar mais espaço para o giro da cadeira de rodas (1,50m x 1,50m) e para a transferência do morador da cadeira para a cama.
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Resumindo arquitetura inclusiva
A arquitetura inclusiva busca incluir diversas necessidades no seu planejamento residencial que vão além de pessoas padrão – jovem, saudável, magro e sem qualquer necessidade especial.
- Sala de estar e jantar: tapetes embutidos para não tropeçar, vãos das portas devem ter no mínimo 90cm de largura, uso de mesa redonda para facilitar a circulação.
- Cozinha: as pias devem ter altura mínima de 85 cm e com vão livre de 73cm. Dê preferência para bancadas no centro (ilhas).
- Banheiro: torneira de monocomando, inclinação do espelho em 10%, altura do interruptor e tomada a 1 metro do chão, porta de correr embutida, piso antiderrapante, utilização de barras e espaço para giro da cadeira de rodas.
- Quarto: cantos arredondados, portas de correr para ganhar mais espaço para o giro da cadeira de rodas (1,50m x 1,50m) e para a transferência do morador da cadeira para a cama.
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